ETE - Estação de Tratamento de Esgoto
Depois de seu uso doméstico ou industrial, a água perde suas propriedades naturais, sua usabilidade, e se transforma em resíduo líquido, classificado como efluente: um termo que além de ser utilizado para classificar resíduos industriais, também denomina o esgoto sanitário/doméstico.
Entretanto, mesmo sendo classificados da mesma maneira, efluentes sanitários e industriais possuem composições bem distintas que necessitam de tratamento específico antes da água retornar ao meio ambiente.
As ETE’s (Estação de Tratamento de Esgoto) são responsáveis por tratar os efluentes industrial e doméstico, reduzindo os impactos ambientais para garantir que os efluentes retornem à natureza e se decomponham sem contaminar o solo ou lençóis freáticos.
Além disso, as ETE’s garantem que as empresas não recebam punições legais e sejam acionadas judicialmente por destinação inadequada dos efluentes que geram.
ETA - Estação de Tratamento de Água
Ao contrário das ETE’s que tratam os efluentes, as ETA’s tratam a água antes de seu consumo. Este tipo de estação, capta água de poços artesianos, rios, lagos e quaisquer outras fontes naturais, superficiais ou subterrâneas.
O “nível” de purificação das águas em uma ETA varia de acordo com a necessidade de seu uso e sua finalidade em cada indústria/empresa. Pode ser baixo caso o uso seja para fins de resfriamento e vapor ou alto para consumo humano, composição de produtos e alimentos.
Além das ETE’s e ETA’s, existem também as ETAR’s (Estação de Tratamento de Água de Reuso). São estações que captam águas advindas de ETE’s e ETAC’s (Estação de Tratamento de Águas Cinzas – advindas de banhos e afins), realizam seu tratamento final para fins específicos e as retornam. Um bom exemplo é o tratamento da água que sai de uma ETE para reutilizá-la nos processos industriais ou para fins não potáveis.
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